Decidi dar uma passadinha aqui rapidinho pra
compartilhar com vocês um pouquinho mais do meu processo de escrita. Algo que
acontece com mais frequência do que eu gostaria e que me trava, às vezes por
dias/semanas (dependendo de como está meu tempo para escrever).
BLOQUEIO.
Essa palavrinha é o terror de quase todo autor e/ou
profissional que trabalha com a criatividade.
Não é uma questão de não ter inspiração. É uma
questão de simplesmente não produzir nada ou produzir algo que não te satisfaz,
que não condiz com o que você planejou ou com o que os personagens
"aceitam" (no meu caso). Já aconteceu de eu saber tudo o que precisava
acontecer numa cena e não conseguir escrevê-la mesmo assim ou escrevê-la e
sentir que está horrível, que eu estou forçando e que o texto está ficando
forçado também.
Nenhum momento é exatamente igual para mim. Às vezes o bloqueio é porque a minha mente não tá conseguindo concentrar como deveria, às vezes é porque não estou num bom momento comigo mesma e não consigo gostar do que produzo, às vezes é porque ainda não estou completamente certa sobre tudo o que precisa acontecer e preciso pensar e planejar um pouco mais, às vezes é porque os personagens se recusam a aceitar seus destinos impostos por mim (sim, acontece. E adivinham de quem é a última palavra no fim?!), e também pode acontecer porque eu não estou lendo como deveria. Sim, exatamente isso. A leitura é o principal alimento de um escritor. Se ele não lê muito, se não se alimenta de textos bem escritos, de parágrafos bem elaborados, de frases e analogias bem pensadas e desenvolvidas, o texto que ele produz vai sofrer as consequências disso.
Nenhum momento é exatamente igual para mim. Às vezes o bloqueio é porque a minha mente não tá conseguindo concentrar como deveria, às vezes é porque não estou num bom momento comigo mesma e não consigo gostar do que produzo, às vezes é porque ainda não estou completamente certa sobre tudo o que precisa acontecer e preciso pensar e planejar um pouco mais, às vezes é porque os personagens se recusam a aceitar seus destinos impostos por mim (sim, acontece. E adivinham de quem é a última palavra no fim?!), e também pode acontecer porque eu não estou lendo como deveria. Sim, exatamente isso. A leitura é o principal alimento de um escritor. Se ele não lê muito, se não se alimenta de textos bem escritos, de parágrafos bem elaborados, de frases e analogias bem pensadas e desenvolvidas, o texto que ele produz vai sofrer as consequências disso.
Nesse último, eu procuro um livro para ler. Um que
certamente eu já li e amei, um em que a escrita do autor me conquistou.
Também acontece de eu continuar forçando a escrita
mesmo que sinta que o texto está ruim. Mesmo que eu precise excluir tudo
depois, ou reescrever, eu tento enviar uma mensagem para o meu cérebro:
continue, apenas continue até sentir que está produzindo algo de que
goste.
Acontece muito também de eu simplesmente dar um
tempo. Não abandonar completamente o texto, mas de dar um tempo dele e
continuar trabalhando em tudo o que vem antes dele: o planejamento da cena, o
planejamento do arco da história que estou ajudando a desenvolver com essa
cena, repenso a importância dela, outras possibilidades de desenvolvê-la (sob
outra perspectiva ou com foco em algo diferente); me distraio um pouco,
procurando músicas ou filmes que me inspirem (essa já não dá tão certo comigo,
minha mente já entende que é uma tentativa de encontrar inspiração e veta a tentativa);
releio os capítulos anteriores para tentar pegar o "ritmo" da
história de novo ou (como já aconteceu) tentar entender porque o meu personagem
não quer fazer o que eu preciso que ele faça ou agir como eu preciso que ele
aja.
São muitas possibilidades. Tenho certeza que
existem milhares de outras que ainda vou aprender com o tempo, mas o importante
é saber que esses momentos existem e que ao invés de vê-los como empecilhos
para o desenvolvimento do seu livro, você pode enxergá-los como uma chance de refletir
melhor sobre o que está fazendo, o que pretende fazer e sobre como pretende
fazer. É mesmo o melhor ou único caminho? É mesmo necessário?
Acho que com tudo isso eu queria dizer apenas que:
você não está sozinho, querido colega de profissão. Estamos em barcos
diferentes, mas passando pela mesma tempestade em alto-mar. Tentando descobrir
maneiras eficientes de lidar com esses momentos de dificuldade e aflição. Não
desista ❤
0 coment�rios:
Postar um comentário